sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A música por uma boa causa

                   
                     A música sempre foi uma grande fonte de inspiração para milhões de pessoas, sejam elas crianças, adolescentes, adultos ou idosos, cada um ouvindo o estilo que lhe agrada. As pessoas se espelham nos artistas seja pelo seu comportamento, beleza, ou pelo que mais importa: a música que apresentam ao público e seus princípios.
                     Os músicos, na maioria das vezes, escrevem letras que falam sobre seus sentimentos, alguma história do seu passado e também sobre problemas sociais com os quais se importam. Talvez seja por marketing, mas acredito que aqueles que reservam um momento em seus shows, ou promovem campanhas por uma boa causa, querem usar sua imagem para realmente fazer a diferença.
                      Bono Vox é um artista que sempre por onde passa deixa um assunto em questão e faz as pessoas pensarem. A cantora mexicana Anahí sofreu anorexia na juventude e hoje tem uma entidade que ajuda meninas que passaram pelo mesmo problema. A americana Beyonce há pouco tempo dedicou uma música sua "Halo" às pessoas com câncer e, para simbolizar a causa, levava ao palco uma criança que tinha a doença;
                      É o papel dos artistas causar uma boa impressão a quem os assiste. Mas com tantos problemas sociais e ecológicos com que o nosso planeta se depara hoje, os artistas que se põem a defender uma causa não é em vão. Temos que seguir mais do que a moda e beleza dos nossos ídolos. É importante usufruir da música e do nosso poder para nos unir por um mundo melhor.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Depende de cada um

                   O nosso país é rico em uma série de aspectos quando se fala em festas, natureza, futebol e alegria. Mas essa alegria, infelizmente não atinge à todos os brasileiros. Quantas vezes já fomos parados nos semáforos por crianças e jovens pedindo esmola? E quantas vezes paramos para pensar como é a vida daquela criança?
                   O Brasil há muitos anos, ou, se duvidar desde sempre sofre de um problema que desencadeia muitos outros. A desigualdade social. Nem todos têm a sorte de nascer em uma família com condições de dar uma vida confortável aos filhos. E, na maioria dos casos, essa falta de sorte leva ao desespero, que pede medidas impensadas.
                    Esse aspecto da família é muito importante na vida da criança. O padrão de vida em que ela nasceu pode influencias o seu futuro, mas não decidi-lo. Nada impede que uma criança que tenha nascido na favela, pense diferente e conquiste grandes coisas, ou que uma criança rica, seja desleichada e acabe sem nada
                     Esse é um assunto um tanto polêmico, pois cada um pensa de uma forma e não podemos julgar alguém por estar onde está. O futuro é cada um quem faz, por mais que influências nos puxem para nossa origem, não quer dizer que temos que nos limitar a ela.

Hábito de ler

                 
                   O século XXI veio com tudo. Cheio de novidades, tecnologias e outros artefatos que fazem o consumidor perder a cabeça e querer sempre o novo. Quem não quer o último lançamento de telefona celular? Ou o tênis com amortecedor e contador de passos que lançou no mês passado? Pois é, mas muitas pessoas estão dando mais valor para o novo e diferente, do que deveria ser prioridade e indispensável. Como principal exemplo, temos os livros.
                   O brasileiro tem alguns aspectos na sua cultura que são muito negativos. Um deles talvez o mais importante é o hábito de ler. Não encontramos com tanta facilidade como se deveria, pessoas que têm o hábito e o prazer de ler um livro. Principalmente entre os jovens. O resultado dessa falta se dá claramente nas pesquisas anuais feitas no país. Segundo o IBGE, hoje o Brasil tem uma taxa de analfabetismo de 10,4% entre pessoas com mais de 15 anos, o que ainda é um número de índice alto. 
                    O incentivo à leitura está cada vez menor a cada ano e, além da cultura, há outro motivo que vem ganhando muita importância nessa questão, que é o computador juntamente à internet. É só perguntar para os alunos que estão cursando o ensino médio se eles preferem passar a tarde lendo, ou navegando na internet. Muito poucos dirão que preferem ler, e isso é preocupante, pois, no futuro, a falta de vocabulário pode prejudicar a comunicação.
                    Atualmente, em nosso país, há campanhas de incentivo à leitura e feiras durante o ano todo para atrair mais leitores e mostrar que ler pode se tornar mais fácil, os pais têm que incentivar seus filhos desde pequenos a ler diariamente e não só quando for exigido na escola por algum professor.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os tempos mudaram

          
            Os tempos mudaram, as pessoas são as mesmas, mas o pensamento delas é que está diferente. A diferença de 50 anos atrás para cá é que nossos avós pensavam grande, mas com o limite do alcançável, hoje nós pensamos grande, mas com o objetivo de superar os seus limites e conseguir o inalcançável. Ainda não se pode considerar essa mudança como boa ou ruim, por que há aqueles que sabem usar o seu talento para conseguir mais e àqueles que abusam das suas qualidades.
Cada um deve ter uma filosofia para tentar explicar essa mudança de pensamento da sociedade que veio e ainda vem se transformando ao longo dos anos. Deve ser por causa das descobertas da humanidade que facilitaram a vida das pessoas e assim elas começaram arriscar fazer o que antes parecia impossível. Hoje podemos comprar o que quisermos do bom e do melhor por um preço acessível não importa em que lugar do planeta estiver. A comunicação está cada vez mais rápida, a cada ano surgem mais coisas pra tornar nossa vida mais prática.
Esse novo mundo empolgante e aparentemente prático, desperta o desejo das pessoas em querer sempre mais e sempre o melhor. Por um lado isso é bom, adquirir certa ganância, ter o pensamento longe e se centrar num objetivo e alcançá-lo é o maior orgulho de si mesmo. Mas para isso não se tornar um defeito que prejudique a nossa vida, temos que medir nossas escolhas, nossas atitudes para não termos uma conseqüência ruim depois.
Os tempos mudaram e vão continuar mudando, nossa escolha é acompanhar os avanços para não ficar para trás e perder oportunidades por pura teimosia. Isso não quer dizer que todas as mudanças da sociedade são boas, temos que escolher o que é melhor para a nossa vida e adaptar a novidade para se tornar uma vantagem.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Violência X Não Violência


A humanidade, nos últimos anos, está passando por problemas os quais podem ser classificados como culturais adquiridos por influencia da sociedade. Muitos pensam que brigar vale mais a pena que amar ou que a guerra é mais relevante do que a paz. Mas poucos são sábios o bastante para perceberem que uma boa ação leva a outra e a guerra não é a melhor solução para os problemas.
Anualmente há em nosso país a famosa “Campanha do Agasalho” que acumula roupas para serem doadas a milhares de pessoas no inverno. No final do ano que passou, ouvimos muito falar da operação especial realizada nas favelas do complexo do alemão, no Rio de Janeiro, que matou milhares de militares e pessoas. Mesmo as guerras bem intencionadas não seriam bem-vindas à sociedade, mas, pelo visto, é a mais aplaudida do que altos números de famílias que não passam mais frio.
O homem dá a entender que usa inteligência de forma errada para conseguir seus objetivos. Se o que queremos é paz, não é preciso guerrilhar para tê-la. Se o que queremos é amar alguém, não precisamos passar por cima de todos para tê-lo. Há várias maneiras de superar os problemas de uma forma boa, só é necessário pensar antes de agir.
Há uma frase dita por Mahatma Gandhi que descreve muito bem essas realidades: “A força gerada pela não-violência é infinitamente maios do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade do homem”. A sociedade nos influencia, mas não significa que devemos aceitar e seguir o que nós é proporcionados. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Crise de Identidade


Nas últimas décadas, o mundo está passando por uma crise de identidade. Existem aqueles que buscam a independência, a felicidade e correm pra todos os lados sem uma direção e acabam se perdendo sem saber mais qual era o objetivo inicial. E há outros que põem uma meta na cabeça, pegam um caminho e vão até o fim. Mas a questão é qual é esse caminho e como é conduzido.
         A sociedade não vê mais o caráter das pessoas, mas o desempenho. A virtude foi trocada pelo charme e o ser pelo ter. Os valores foram invertidos ao mesmo tempo em que desapareceu o conceito sobre vida, moral, respeito e até sobre nós mesmos. Vivemos cheios de dúvidas, tentando entender o que se passa na cabeça das pessoas. As pessoas passaram a ser definidas pelo que fazem e não pelo que são: a identidade foi substituída pela função, ou até mesmo pelas posses.
          Na época em que os pais e avós foram ensinados, era essencial que os homens fossem cavalheiros, as mulheres bem educadas e que o ser humano tivesse como valores a generosidade, o respeito, a personalidade e a cordialidade. No entanto, hoje, qualquer um está sujeito a ser interpretado como antiquado se agir de tal maneira.
         Os sete pecados capitais estão ganhando um espaço cada vez maior nessa sociedade que está voltada para o interesse, pois há uma importância maior no consumo e materialismo do que nos valores humanos, que acabam sendo perdidos no meio da arrogância e ignorância. As belezas da vida e do mundo estão sem a importância merecida, os momentos de felicidade verdadeiros se perderam.
            É muito difícil encontrar pessoas que ainda tem os seus valores nos seus devidos lugares, pessoas que tem sua própria personalidade, sabem o que querem e não passam por cima de ninguém para adquirir o sucesso. Na verdade é contraditório culpar e criticar a sociedade, por que fazemos parte dela querendo ou não. Somos autores da nossa própria história, escrevemos no dia a dia o perfil do mundo.